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sexta-feira, 22 de julho de 2011

Alécio Cunha

    Estava pensando em uma forma de expor poesia, e enfim veio-me a cabeça começar a postar poesias e matérias tiradas do Suplemento Literário de Minas Gerais, então, o conteúdo do ótimo material não ficaria restrito aos que queiram assinar ou a poucos exemplares que ficam expostos em bibliotecas públicas.
    Afinal, mesmo pensando que não são todos que podem escrever coisas dignas... todos são capazes de divulgar, expor, citar e fazer referência a coisas dignas.
    Então, que comece a exposição, começando por Alécio Cunha.

"Em meu fim está meu princípio" (T.S. Elliot)
    Alécio Cunha é mineiro de Boa Esperança, morreu em outubro de 2009, aos 40 anos de idade. Era jornalista e poeta, e deixou publicados os livros Lírica Caduca (Por Ora, 1999) e Mínima Memória (Scriptum, 2007)

GEOGRÁFICA


desesperar resposta
desesquecer o tapa
rosto dói
mói a faca
mão à força

sumir do mapa

 PERNA DE PAU

sonha
o drible o gol
a torcida

acorda
o verde-amarelo
da camisa
agora, pijama

ri
o poeta
não pode
o poeta
não deve

pele é
para poucos

LACUNA

matéria da qual não somos feitos
artéria de memória
história fugidia.

forma
em transe
em tudo
se transforma.

revista,
a vida
nega, 
disfarça
o poema
que não houve.

palavras páginas
anexos
sem nexo.

SÃO DOMINGOS

de repente,
o mundo
é
um
sorvete

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Ame ou Odeie .

Crocs



Crocs é um modelo de calçado, que leva o mesmo nome da marca , que faz um sucesso enooorme no mundo inteiro, em todas as idades . A marca Crocs já tem um bom tempo no mercado , mais veio causar mesmo há pouco tempo .
Apesar de todos os boatos de que a empresa Crocs está para fechar suas portas devido à procura do produtos ter caído demais pelos clientes nos Estados Unidos e Europa, aqui percebemos que o produto ainda tem grande mercado devido à febre das crianças por aqueles “broches” , uns bichinhos que enfeitam seus Crocs,além dos adolescentes e dos adultos, das vovós e dos vovôs ... A família toda usa !






As infantis enfeitadinhas .


Jogadores de futebol também aderiram a moda dos crocs (neutras !)
Para elas e para eles .

Um bom modo para as garotas usarem a Crocs , é combinando com peças mais descoladas e descontraídas como shorts , saias , usar roupas despojadas também fica muito bom, combinando com um colete ou um chapéu , além do básico com calça jeans e blusinha .É possível usar a noite sim, porém como o calçado é puuuuuro plástico fica melhor usar em dias ensolaraados e quentes , aproveitando os furinhos de ventilação que a Crocs oferece , hahaha . As meninas podem variar nas cores sem peso na consciência . Mas é claro , combinando direitinho e formando uma sintonia com o resto da roupa . Sem exagero nas cores, ok .
Com os garotos cuidado redobrado já que o guarda roupa masculino oferece menos opções de produções legais do que o das garotas, mais uma boa bermuda xadrez , uma camiseta gola careca ou gola V e uma Crocs neutra fica ótimo , (é , os meninos se limitam um pouco nas cores, nada contra , alguns gostam de colorir um pouco mais , mais as cores neutras se ajustam melhor em um visual masculino viu) .

Modelo infantil Disney .

Apesar de bem polêmicas e criticadas , é um caso de ame ou odeie . Pra alguns são bonitinhas , outros já são apaixonados e colecionam várias cores e modelos já que a marca não se resume apenas no modelo tradicional , agora já para outros são ridículas, feias , estranhas . Para usar Crocs é necessário estilo e coragem já que os comentários não serão evitados, porque o povo adoooora falar mal de uma coisa que eles nem teriam coragem de usar , as vezes até morrem de vontade mais não usam , mais não dá pra ligar pros comentários além do mais o conforto compensa .

Lançadas no Brasil na época da copa .

A crocs tem gerado polêmica devido alguns depoimentos de mães que dizem que seus filhos enroscaram o sapato em escadas rolantes e que o calçado foi “engolido” e triturado pelos degraus,aí tem o risco da criança sofrer um acidente grave caso fosse puxado pela escada. Tenso .



Cardápio !!


O modelo tradicional da Crocs , o que parece um queijinho suíço, ainda é o mais popular mais já está muito comum ver os outros modelos passeando aí pelas ruas. É um tipo de calçado que não agrada à todos e os que uasm dizem que não existe nada mais confortável no mundo.Por isso quem tem curiosidade acaba comprando para experimentar e acaba gostando mesmo, ou não , hahaha. É o verdadeiro “8 ou 80″.
Já outros dizem que nem se compara em beleza e conforto com a nossa tradicional sandália de borracha “As legítimas” Havaianas .



domingo, 17 de julho de 2011

"Fale alguma coisa sobre fotos, coloque algum sentido nisso"


     Três coisas aconteceram, quase que simultaneamente: primeiramente eu acabara de ver um filme no qual um personagem, fotógrafo, justifica para seu filho o porquê de ser tão apaixonado por sua profissão, em segundo lugar eu estava extremamente sem nenhum tipo de criatividade ou motivação para redigir absolutamente nada, e por fim disseram-me "Fale alguma coisa sobre fotos, o que elas trazem, de bom ou ruim, coloque algum sentido nisso".
    Em relação ao primeiro "acontecimento", que serviu de base para a epifania, no filme o fotógrafo diz que futuramente, todos os garotos vestirão a mesma bermuda, usarão o mesmo tênis, se emocionarão com os mesmos filmes, escutarão as mesmas músicas, pensarão as mesmas coisas do mundo, irão comer o mesmo fast-food. E aí é que se encaixa toda a paixão do fotógrafo, em registrar o que é diferente no mundo, a mais ínfima diferença, é atrás dela que ele corre atrás. Ao procurar por tais diferenças ele acabou na Tailândia, e de lá mostrou a seu filho um mundo totalmente diferente àquele que ele conhecia. Fez com que aquele garoto de 15 anos, tão centrado em seu mundo com preocupações típicas, descobrisse uma nova paixão. O triste? O triste é ter que ir até a Tailândia para encontrar uma cultura diferente, alguma coisa que sobreviva pós globalização, ou quem sabe um pouco de diferença, que relute, respirando por si só, onde todos são tão iguais sem ao menos ter ciência disso.
    A falta de criatividade não é tão comentável, só é lamentável e recorrente.
    Quando li a frase, para dar um sentido a fotografia, logo me vi pensando não no sentido da fotografia, mas no que seria o "sentido". A arte não tem que ter um sentido. Se fotografar é fazer arte, não deve ser necessariamente racional. Pode-se ser artisticamente racional. Ou simplesmente sair fotografando o que quiser, sem se preocupar com o que sairá em seu primeiro rolo de filme, eis a diversão, a arte.
    Ao pensar o que a fotografia trás, ahh, porque pensar? Não é tão óbvio? Pense. Porque você acha aquela foto tão magnífica, e o outro só consegue ver uma imagem extremamente estranha e bizarra, fruto de um extremo nonsense? A foto trás emoções e sentimentos, emoções que fazem o fotógrafo se embrenhar numa guerra africana para ver coisas inesquecíveis. Emoções e sentimentos que fazem com que nos afeiçoemos a pessoa que nunca vimos, que admiremos... que nunca nos esqueçamos.
    Um rosto, uma ação, um fenômeno... o céu, uma cena de filme, tudo que é registrado por uma lente e por um olhar que fotografa, tudo pode ter um sentido dramático e pode sim, se tornar inesquecível. Ver uma cena extremamente indignante, triste, comovente é inesquecível. Mas quem sabe o inesquecível que se procura é um momento tão pequeno onde um garotinho brinca com uma bola, ou uma garota sorri em meio a escombros? A felicidade pode ser inesquecível e registrada, não precisamos atribuir sentido a isso, basta sentir e só tentar compreender.
    Não há um sentido pronto em nada. Nem em imagens que nos trazem sentimentos. Afinal, que razão há em sentimentos?
 



Anéis


Tem gente que acha feio, tem gente que adora, pra algumas são fundamentais , talvez o principal charme de toda a produção . Homens e mulheres esbanjam estilo e classe nos dedos e não importa a proporção, grandes, enormes , esquisitos , ouro , prata, biju ... não importa pra quem realmente gosta o importante é diversificar .



Os femininos e delicados com pedrinhas fofas e caras estão no mercado há séeeeeculos e sempre fizeram a cabeça das mulheres , um dos presentes mais cobiçados antigamente eram os anéis de pedras preciosas , hahahaha ou quem sabe então o tal anel de noivado que vinha com um enorme diamante que enfeitava os dedos das noivas e até hoje isso ainda existe só que em proporções bem menores , hoje em dia é só pra quem pode, é questão de luuuxo mesmo . Algumas famosas são conhecidas por seus poderosos anéis .
Mary Kate é uma apaixonada por maxi anéis , ela usa vários bem diferentes . #Adoro


Jóias .


Pois bem , as coisas mudaram hoje ocorrem excessos , extravagância e mirabolacias de anéis, hasuahsuh' cada um com seu estilo, as vezes misturando materiais , cores , design . As vezes continuam simples e sofisticados , o importante mesmo é o luxo das mãos !



Já eu sou bem mais discreta , mais não deixo de usar, não mesmo ! (:





sexta-feira, 8 de julho de 2011

Nunca Somos Nós Mesmos Quando Há Platéia

""Cada um ali vive intensamente sua vida, lhe dá um peso que equivale à imagem que fazem de si e as suas expectativas sobre os outros. Cada um ali se defronta com a leveza quando se despem disso, e suas vidas se tornam então insuportáveis."


    "Lhes apresento: Milan Kundera!", explosão. 
    Sem nenhuma explosão ou efeito especial um texto tenta fazer uma performance tal qual o filme ou um espetáculo de teatro. Tem seus ensaios, tem seus erros dramáticos, tem seus personagens e temas, artifícios. As diferenças desfavorecem o pobre texto, que depende de uma imaginação fértil para construir a imagem da explosão quando lê, fazendo assim o jogo de efeitos especiais. Entretanto, explosão, como ainda assim um livro pode encantar mais que um filme (e não venha me dizer que isto não ocorre)? 
     Rodeios a parte, e pondo um fim a estes, digo que um texto encanta mais por ter essa subjetividade, esta individualidade que muitos procuram, afinal, tudo parece indicar que só ficamos realmente a sós em nossas mentes. Milan Kundera nos deixa sozinhos. Os temas e toda a maneira com a qual escreve nos colocam no centro das reflexões.  Estamos sós e aí conhecemos nós mesmos e ao mundo.
    Não se trata de um enredo constituído de apenas personagens, lugares, acontecimentos. Os acontecimentos, os seus ínfimos acontecimentos são os que trazem reviravoltas não na "história", os personagens são a própria insegurança e sentimentos de quem lê; os simples acontecimentos ganham um significado que transcende, tanto para o personagem como para o leitor.
    Kundera participou da Comuna de Paris, viveu em um dos maiores momentos de seu país, a Tchecoslováquia (Rep. Tcheca), e trata destes momentos constantemente em sua obra, tal qual do comunismo (depois de ser expulso do Partido, vive lançando inúmeras críticas anti-comunistas). Seus livros são repletos de autoconhecimento e história. 
    São muitas as situações em que não pode-se achar uma ou outra citação ou tema que ele não tenha citado, desde um total desespero na vida ou uma simples comemoração com os amigos... Kundera já mencionou algo importante a respeito. Sobre publicidade, sobre Morte, sobre infância, sobre alma e corpo. 
    Até hoje, foi feita apenas uma adaptação para o cinema de algum de seus livros. A Insustentável Leveza do Ser teve sua adaptação para o cinema, com Juliette Binoche e Daniel Day-Lewis. O filme cumpriu bem sua função, retratou a história, mas nunca nenhum filme, nem contanto com a melhor direção ou melhor atuação, poderia transmitir e tratar de tudo o que o mais aclamado livro de Kundera tratou. Como poderia? Cada Parte tem sua própria vida, ouso dizer. Quando Tereza está numa reflexão acerca de sua alma e corpo, acerca das inúmeras "traições" de Thomas é bastante diferente de A Grande Marcha. 
    E então, com poucas características de Kundera expostas, com as poucas impressões que aqui jazem, só poderia terminar com um efeito especial, explosão, e deixar para trás alguma citação, uma citação que de alguma forma possa fazer com que um leitor pare, e tenha um momento de epifania acerca de palavras que tanto me fizeram pensar.


    "Aquele que deseja continuamente "elevar-se" deve esperar um dia pela vertigem.O que é Vertigem? Medo de cair? Mas por que temos vertigem num mirante cercado por uma balaustrada sólida? Vertigem não é medo de cair, é outra coisa. É a voz do vazio debaixo de nós, que nos atrai e nos envolve, é o desejo da queda do qual logo nos defendemos aterrorizados."


Explosão.


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terça-feira, 5 de julho de 2011

Essa Canção Francesa


     O assunto pairava em torno das inúmeras canções da Tiê, a intertextualidade era a mãe de todas as citações, tão raro era encontrar alguém que enfim conhecesse músicas tão sensatas. Então, falamos, falamos, e falamos. Na Varanda da Liz, Só Sei Dançar Com Você, Para Alegrar o Meu Dia... Logo, ao invés de músicas eram citados seus álbuns. De Já é Tarde chegamos em Dar-te-ei: dado o primeiro exemplo de outro artista, tão bom em talento quando o anteriormente citado. E então, outra citação, inédita. Nunca havia sido citado em alguma conversa daquelas pequenas admiradoras de Tiê, disseram "E o Thiago Pethit? Ele é ótimo, não é?". Thiago Pethit, até aquele momento não sabia nada a respeito. Tentou-se em vão dar aquele raio de compreensão a respeito: "Ele cantou uma música com a Tiê! A Mapa-Múndi é dele. Ela gravou, mudou o ritmo". Oh não. Mapa-Múndi é uma das coisas mais fabulosas existentes.
    Quem seria Thiago Pethit? Os fones de ouvido logo foram passados adiante, "Escute!", e enfim... ouvi. No momento em que o som e a compreensão chegaram... Ah, Thiago Pethit! Quem seria Thiago Pethit? A pergunta agora não era uma metonímia desregrada. Não, o som estava ali, a poesia estava ali... a voz... ah, a voz! Enchi-me de muitos "ah" e "oh", ainda estão aqui, os que restaram de meu encontro com aquela voz.
    Desesperadamente procurei o dono daquela voz que, essa sim, posso descrever. Não pude descrever as vozes de outros, mas esta é explícita, é lúcida, é... a voz de Thiago Pethit é uma mistura de Caetano Veloso e Nando Reis. Sim, foi essa impressão, imagine a sensação de toda essa voz se misturar em letras tão aveludadas e melodias tão diferentes.
    Quando se escuta uma voz assim, diferente, como a que citei logo se faz um plano geral de como seria emfim o dono da voz. Imaginei, é claro, alguém que combinasse com o som... Mas obviamente, afastei a ideia. Era óbvio que a voz não combinaria com o cantor em si, provavelmente seria alguém desajustado àquela poesia.
    Thiago Pethit surpreende novamente. Sua aparência é poética, sua pessoa é poética, é uma combinação melhor que a imaginada para aquela voz tão deslumbrante.
    Thiago Pethit, repetidamente seu nome, tal qual  Caetano repete ao falar de Mautner, surpreendeu novamente em sua voz, ao cantar a música Essa Canção Francesa sua voz se assemelha terrivelmente (um terrivelmente muito bom) a voz de Mathias Malzieu da banda francesa Dionysos. Extremamente diferente de Caetano agora.
    O que mais dizer? Toda a história, a surpresa, termina no momento em que aqui escrevo, numa profunda admiração, recentemente conquistada, por um artista talentoso, que claro, junto com outros já citados mostram que a boa música ainda está aí, lutando, mesmo com todo o aumento de músicas padronizadas, feitas para agradar a um público fixo que quer mais e mais se mostrar atenta a produtos e não arte.


                              Berlim, Texas - Thiago Pethit

domingo, 3 de julho de 2011

O Hino, A Estátua, e Outras Cenas Épicas

     Edith Piaf era jovem, jovem demais, uma criança até. Seu pai vivia de apresentações circenses, um contorcionista. Depois de sua apresentação, o aplaudiram, e então alguém diz "E ela? O que faz?", enquanto apontava para a pequena garotinha ao canto. Todos olharam. A tensão de saber o que a pobre garota poderia fazer pairava no ar. O pai deu-lhe um beliscão "Vá! Faça algo!". Edith nada sabia fazer. O que faria agora?
    Edith Piaf cantou. Pela primeira vez Edith mostrou sua voz. Da pequena criança saia o Hino da França. O Hino. Vozes surgiram gradativamente e se juntaram a canção. Todos juntos cantando.
    A cena é grandiosa, comovente.
    Existem filmes que possuem cenas magníficas, épicas. E não são poucos filmes, não. Alguns só possuem tais cenas, nada mais. Filmes sem conteúdo, sem desenvolvimento... mas que muitas vezes são aclamados por uma cena são bonita que todo o filme valeu a pena. Esses filmes não valeram a pena! A cena em si, valeu a pena. Valorize-a, enfatize, mas não eleva algo que seria mais um dentre muitos sem aqueles minutos poucos em meio a outros totalmente desperdiçados.
    Muitas nos inspiram, muitas se acoplam ao nosso dia-a-dia e até se acoplam a nós mesmos. Estão sempre sendo citadas. Não há alguém que não tenha uma cena épica para contar, seja ela grandiosa para si ou parar a opinião geral. Quem não se emocionou em O Rei Leão? Filmes infantis são recheados de cenas comoventes. Assim como filmes dramáticos o são.
    Em Adeus Lenin! uma senhora apoiadora do Partido fica em coma enquanto sua Berlin é totalmente transformada com a Queda do Muro, quando acorda seus filhos têm que esconder a enorme mudança, a saúde da mulher está incrivelmente frágil e ela não aguentaria a verdade. Então, depois de um desenrrolar do filme, eis que a fabulosa e grandiloquente cena acontece: a senhora sai de casa, lá fora depara-se com algo que para nós seria uma comum visão urbana, mas o envolvimento é tão grande que o que realmente chega a quem assiste é uma terrível estranheza ao que a senhora conhecia, o mundo é outro, ocidentalizado... lá está a Estátua da Liberdade.
    Poderia também citar o filme de Orson Welles, que nos deu a famosa cena dos espelhos de The Lady from Shanghai, onde toda a verdade do filme revela-se em meio a um jogo de espelhos, onde todos são enganados. Surpreendente e muito bonita.
    Claro, não tão surpreendente quanto o final de Beleza Americana, ou melhor, as cenas finais. Eis um filme dignamente tenso. Claro, não pior que Dogville.
    Dogville é sem dúvida alguma o mais que poderia citar (cada um tem seu próprio "Top Filmes Tensos", não é mesmo?). "Ela podia voltar a matar todo mundo!", e quem diria, hein? Eu pensei isso. Desejei isto. Admita, você desejou também.
    Poderia eu ficar citando cenas épicas, tantas em O Fantasma da Ópera, ou diversos outros filmes. Então, ficaria tão sem sentido quando já está este texto, que mesmo falando de grandiosidade, de tudo, nada tem a mostrar que já não tenha sido dito antes.

(Alguns links, de alguns filmes citados e outros não.)
          Beleza Americana                  Na Natureza Selvagem              Adeus Lenin!


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